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Relação entre a Revolução Puritana e o Estado de Direito.

Texto de Helena Rosa – 8º ano

A sociedade democrática que vivemos hoje é uma situação um pouco parecida ao governo de Oliver Cromwell na Inglaterra quase três séculos atrás, quando o voto censitário ainda aparece, de uma forma mais sutil. Claro, todos no Brasil têm o direito a voto, mas só aqueles que têm dinheiro para pagar uma boa educação e dinheiro para se manter informado sobre o mundo (jornal, TV, internet) é que vai saber votar conscientemente, sabendo em quem está votando e com o “senso” de não aceitar subornos. Para a política no Brasil ser mesmo democrática, precisa-se urgente de uma reforma na educação brasileira e campanhas de participação do povo na política.

         Os impostos irracionais, ou seja, aqueles que são cobrados exageradamente e sem nenhum destino concreto, são como “dinheiro jogado fora”, pois ninguém sabe para onde ele vai e muitas vezes são desviados por corruptos. Assim como no reinado de Jaime e Carlos I esses impostos indevidos atrasam e atrasaram o desenvolvimento do país. Como no recente caso de ex-governadores que ganham aposentadoria de mais de 20 mil reais, sem terem ficado um mês no mandato, além de ser uma aposentadoria ilegal. A resolução desse problema seria a fiscalização desse dinheiro que corre no governo e a divulgação e justificativa dos impostos para a população ficar sabendo aonde vai seu dinheiro.

         Várias pessoas recorrem ao apoio judiciário quando seus direitos são violados e os responsáveis sejam punidos. Mas poucos conseguem ajuda ou resolver seus casos, pois o setor judiciário é lento e cheio de “furos” por causa da corrupção realizada por seus funcionários. Esse campo também exige uma reforma e modernização de seu sistema. Para que essas mudanças ocorram, a população precisa se mobilizar e como numa revolução (sem violência) exigir mudanças e direitos para que se construa um país cada vez melhor.