REINOS BÁRBAROS
Com a queda do Império Romano, três Reinos Bárbaros se estabeleceram na Europa. Os Visigodos se assentaram na Península Ibérica, os Ostrogodos na Itália e os Francos na Gália.
A Itália, especificamente Roma, por ter muitas construções atraiu para região o maior número de invasores, eram os Hérulos, Ostrogodos, Lombardos e Normandos.
Muito das futuras nações européias são resultados dos assentamentos bárbaros, contribuindo para a diversidade cultural da região, antes dominada pelo Império Romano.
FRANCOS
Os Francos estabeleceram na Gália no fim do século V, absolveram a cultura romana e se cristianizaram, estavam organizados em clãs rivais que foram unificados por Clóvis Meroveu.
DINÁSTIA MEROVÍNGIA
A aliança de Clóvis com a Igreja Católica possibilitou ganhos para os dois. Um aumentou a possibilidade de cristianização dos bárbaros, enquanto que Clóvis ganhou com a justificativa religiosa do poder e a sofisticação do seu reinado.
Com a morte de Clóvis seu domínio foi dividido entre seus filhos.
O MAR MEDITERRÂNEO SE TRANSFORMA EM UM LAGO ÁRABE.
As conseqüências disso foram:
- Interiorização da Europa
- Fragmentação
- Estagnação do comércio
Tudo isso associado ao costume germânico de enterrar seus pertences, a economia européia tornou-se a base de troca.
MAJOR DOMINUS
Os Reis Merovíngios se enfraqueceram, possibilitando o aumento dos administradores e chefes locais.
Um dos cargos mais importante era o de MAJOR DOMINUS, ou prefeito do palácio, este era o governante de fato.
PEPINO DE HERISTAL
Unificou o Reino Franco, e após a sua morte assumiu o trono Carlos Martel, que barrou a expansão árabe e se aproximou ainda mais da Igreja Católica.
PEPINO O BREVE E CARLOMANO
Dois eram os descendentes de Pepino de Heristal, Pepino, o Breve e Carlomano. Carlomano se retirou para um convento, assumindo o Reino Pepino o Breve.
Durante a sua administração, expulsou os Lombardos do norte da Itália e a terra foi doada Igreja, nascia deste fato o Patrimônio de Pedro.
CARLOS MAGNO
Após a morte de Pepino o Breve, o poder foi substituído por seu filho Carlos Magno, que continuou a política expansionista.
Em 800 d. C., o Papa corou Carlos Magno como Imperador do Sacro Império Romano Germânico. Era uma forma de dar continuidade aos tempos idos do império.
Como resultado do período de tranqüilidade, o governo de Carlos Magno viveu um período de efervescência cultural, igrejas foram restauradas, escrituras e manuscritos copilados, artesanatos e mosaicos incentivados e a escritura carolíngia se efetivou.
ADMINISTRAÇÃO
Leis escritas, as capitulares dividiam o Reino em condados, ducados e marcos. Nascia uma nobreza feudal, responsável pela segurança do reino. Era o contrato de Suserania e Vassalagem.
Os bispos foram incorporados a administração e podiam cobrar o dízimo, havia também o Missi Dominici que fiscalizava o reino.
MORTE DE CARLOS MAGNO
O império foi dividido entre Carlos Calvo, Luis e Lotário, com a disputa enfraqueceu-se o poder central e prevaleceu o poder da nobreza feudal.
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