sábado, julho 30, 2011

História Moderna

RENASCIMENTO


     Período que marca o início da razão sobre superstição, um novo ícone com suas epifanias iriam, pouco a pouco, substituir Deus e dar lugar a ciências e a verdade absoluta. Período também que serviria de suporte para um novo sistema econômico – o capitalismo, pois o “Renascimento” é o espírito para o individualismo, para a competição e para a valorização do ser humano como algo superior a natureza. Contudo é um termo errôneo, os gregos pré – Socráticos, valorizavam o homem, não como se este fosse algo a parte da natureza, mas como se fosse a própria natureza. A arte, o teatro não era realizado com o fito de questionar a crença, mas era a própria crença, a própria religião, ou seja, a arte não tinha a função de ser um apêndice cientifico.
       Não é a toa que o termo foi cunhado no século XIX pelo historiador francês Jules Michelet e expandida pelo também historiador suíço Jacob Burckhardt. Século em que a burguesia se consolidou como classe social e expandiu o capital para outras regiões periféricas do planeta, isso ficou conhecido como a Era do Capital e a Era dos Impérios.

                    O pioneirismo da Itália

       Alguns fatores contribuíram para a Itália ser pioneira, na mudança de comportamentos que ocorreram posteriormente da Europa.
       A presença de cidades-estados, que se auto proclamavam Repúblicas contribuíam para a explosão de artistas financiados por banqueiros, comerciantes e governantes. Estas repúblicas, as mais comum eram a de Florença, Veneza e Milão, foi comandada por um conselho, a Signoria, liderado pelo gonfaloneiro – que por sua vez era eleito a cada dois meses pelos membros de clãs da cidade. A república sofreu várias tentativas de golpes, reagindo com contra-golpes de várias facções. Isso contribui para uma participação popular dos destinos políticos destas cidades.
       O sequestro de Avignon, onde a sede da Igreja Católica foi transferida, a força pelo rei Francês Felipe, o Belo, para a cidade francesa de Avignon, permitiu certa liberdade de pensamento para os artistas italianos.
       Também é importante lembrar, que a Itália foi centro do império Romano, e as obras desse antigo império, Aquedutos, estradas, esculturas e obras serviam de inspiração não só para os artistas, mas, sobretudo para arquitetos.
Os mecenas, famílias que se regojizavam patrocinando as artes. Entre elas estavam os Sforza e os Visconti em Milão e os Medicis de Florença. Houve um grande afluxo de capital, dos bizantinos que buscaram abrigo na Itália, após a queda de Constantinopla.

       Características do Renascimento

Humanismo = Humanismo corrente de pensamento que valoriza a ação, a liberdade, o espírito critico, o talento e a capacidade humana de conduzir o destino.
Classicismo = buscar na Grécia Antiga e na Civilização Romana a inspiração para essa “nova arte”.
Hedonismo = valorização do corpo, do belo, da perfeição e dos prazeres terrenos e espirituais.
Naturalismo = Representar o homem e a natureza como eles realmente são, isso forçou alguns artistas a dissecarem cadáveres para ser fiel a reprodução humana.
Racionalismo = Buscar a verdade através da experimentação e investigação.
Antropocentrismo = o ser humano substituía Deus nas discussões teóricas da época.

Pieter Bruegel
Esse período foi conhecido também pelo grande avanço na astronomia, medicina, matemática e química.
Pieter Bruegel
Com a decadência das Republicas Italianas, com a “tomada” dos Turcos do Mar Mediterrâneo, assim como o capital buscou novas áreas, a arte também, sendo os expoentes dessa segunda geração artística, os florentinos.
Pieter Bruegel
Que em minha opinião diferente dos italianos, não enaltecem o ser humano como os italianos, mas sim sua decadência ou aquilo que a humanidade produzia.

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